sexta-feira, 13 de junho de 2008

'Quandos' da vida (por Daniel Lélis)

Eu só quero pegar minha garrafa de felicidade e sair por aí despercebido. Não é tão difícil.
Quero dizer q você que não me importo se me ama ou me odeia, eu continuarei a caminhar rumo a qualquer lugar. Aliás, qualquer lugar sempre será melhor que lugar nenhum.
Posso transbordar de inexperiência, mas saberei no momento certo te aconselhar.
Não se aproxime de mim acreditando só em sorrisos. Vai chegar uma hora em que vou preferir ficar sozinho.
Adoro ser julgado pelo que não fiz, só assim tenho chance de me defender. Aliás, tudo seria tão sem graça se não fossem os inimigos.
Posso gritar horas e horas sem ninguém me ouvir, mas meu silêncio um dia vai te incomodar.
Quando minto, vejo alegria. Quando falo a verdade, me ignoram, mas no final acabam chorando.
E tudo que for criado, uma vez ou outra será invisível. E é naquilo que for invisível que você poderá tropeçar.
Quando tudo der errado, você ainda vai poder sorrir de si mesmo.
Quando tudo parecer estranho, haverá algo de semelhante no espelho da reflexão.
Quando não houver qualquer saída, lembre-se: a luz no fim do túnel ainda está lá. Mas você precisa aprender abrir os olhos.
No seu mundinho tudo pode fluir de acordo com as suas invenções. Mas um dia, não adianta, você percebe que ilusões tem prazo de validade.
Um dia você percebe que não importa quantos caminhos foram desenhados, mas sim qual deles você vai seguir. E que o que faz diferença é quantidade e o que se coloca na garrafa!