terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Religião: Seja lá qual for a sua posição, siga com respeito.


Imagem da Internet
A religião é uma questão que gera conflitos desde a construção da racionalidade humana, como pode ser visto em praticamente todos os registros históricos. A diversidade de crenças e costumes que vem acompanhada desse importante componente da sociedade é admirável e de suma importância para a humanidade, mas ao mesmo tempo em que vemos a beleza de uma cultura variada, vemos também as vergonhosas guerras que acontecem exatamente pelo fato da diversidade religiosa.
Muitas religiões (se não todas) prezam (ou deveriam prezar) pelo respeito, mas esquecem dele na hora de criticar e desvalorizar totalmente outra religião. Por que isso acontece? O que dá o direito de uma religião ser superior à outra? São essas e outras perguntas que surgem quando paramos para analisar a situação. Situação essa que, em alguns casos, envolvem até importantes líderes religiosos, infelizmente.
Seja qual for o seu Deus, sejam quais forem os seus costumes, não pense que sua religião é melhor ou pior do que qualquer outra e muito menos ache que você está no direito de criticar alguma religião. A verdade é que religião é algo que não se discute, cada um é livre para escolher a que quiser e é livre até mesmo para escolher não possuir uma religião. Viva sua religião sem atingir a do próximo, busque uma troca de experiência, se informe mais sobre outras culturas e crenças antes de criticá-las; isso sim deveria ser o certo.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

'Das promessas que fazemos' (por Daniel Lélis)

 

     Todo começo de ano é a mesma coisa. E não poderia ser diferente no princípio de 2011. Para qualquer lado que se vira, ouvimos aos montes pessoas prometendo mil e uma coisas para o ano que está estreando. Do mais rico ao mais pobre, do mais novo ao mais velho, do mais bonito ao mais feio, é impressionante a euforia que nos toma conta ante a chegada de mais 365 dias. ‘Eu prometo emagrecer!’, ‘eu prometo ser um filho obediente!’, ‘eu prometo não tirar nenhuma nota baixa!’, ‘eu prometo me esforçar mais no meu trabalho!’, ‘eu prometo ser um (a) companheiro (a) melhor! Essas são só algumas das promessas que fazemos.
            Se promessa fosse dívida, como diz o ditado, o trabalho de toda uma vida não seria capaz de pagar o nosso débito. Prometer é um vício delicioso e em nenhum momento nos sentimos tão a vontade para exercitá-lo quando da chegada de mais um ano. Prometer é, antes de tudo, comprometer-se; obrigar-se a determinada coisa. Quando prometemos, estamos dando esperanças da realização de algo para o futuro. Há promessas que fazemos para nós mesmos; no escurinho da noite; no silêncio das madrugadas; no encontro inevitável com a reflexão. Há outras, por sua vez, que fazemos para o próximo; para o familiar, para o amigo, para o (a) amado (a). Pequenas, grandes, singelas, complexas. Há promessas de todos os pesos e tamanhos; para todos os gostos e idades.
            O leitor atento deve estar se perguntando agora onde eu quero chegar. Pois bem, explico. Não vejo problema algum que nós, movidos pelo desejo de construir o melhor ano de todos, façamos promessas; muitas promessas. O erro, a meu ver, não está no ato de prometer em si, mas sim na mania que a maioria das pessoas tem de fazer da promessa, em vez de meio, um fim. A promessa não é, como muitos julgam ou fazem pensar, um fim em si mesmo. Ela é um caminho, uma rota que podemos trilhar na procura por determinada finalidade. A promessa é a voz que empreende um compromisso. Contudo, prometer por prometer é o mesmo que nada. A promessa que é feita por ser feita; que não é aliada com a tentativa de se fazer realizar, é em vão, e no máximo animará passageiramente o ego de quem a fez.
            Portanto, que neste primeiro ano da segunda década do século XXI, tenhamos, em respeito a quem somos e em homenagem a quem queremos ser, consciência do cuidado e da responsabilidade que devemos ter antes de fazer qualquer promessa; que prometamos menos, mas nos esforçamos mais para tornar realidade aquilo com o que nos comprometemos; que a mesma empolgação que nos encoraja a prometer demais nos primeiros dias do ano, se faça presente no restante dele na busca por realizações.


Daniel Lélis

Artigo publicado originalmente na JFASHION (@revistajfashion), a revista de sociedade mais badalada do Tocantins.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fotos da BBB Ariadna depois da operação

Para ver a imagem sem ar tarjas, clique aqui (desaconselhável para menores de 18 anos)

Gente, eu confesso que nunca tinha visto uma transexual tão perfeita (em termos estéticos) como a Ariadna. É impossível não chamá-la de mulher depois de ver essas fotos.

Daniel Lélis

Curtas metragens que trazem a temática gay são destaques - Produções brasileiras fazem sucesso em premiações nacionais e internacionais.

‘Eu Não Quero Voltar Sozinho’ {2010} e ‘Café Com Leite’ {2007} são curtas metragens dirigidos pelo cineasta brasileiro Daniel Ribeiro (natural de São Paulo, nascido no dia 20 de maio de 1982). São produções de ótima qualidade e que foram premiadíssimas no mundo do cinema. Seguem agora as sinopses e os curtas na íntegra. Vale muito à pena conferir.

Café Com Leite
A história envolve dois jovens e uma criança. Daniel se organizava para começar uma nova vida morando com seu namorado, Marcos, quando a vida lhe prega uma triste surpresa: seus pais morrem em um acidente. A partir deste momento Daniel se vê diante de um grande desafio: a responsabilidade de tomar conta de seu irmão mais novo, Lucas. É um grande problema para Daniel, pois ele não tinha uma relação intensa de irmão com Lucas, e pouco o conhecia, não era muito presente na vida do irmão até então. É um problema ainda maior para Marcos, que sofre, pois Lucas não gosta muito dele e a partir do momento que Daniel tem que ter um maior cuidado com o irmão, o relacionamento entre Marcos e Daniel é abalado. E é em meio a tantos conflitos que os três vão aprendendo a conviver e a superar os problemas.





Eu Não Quero Voltar Sozinho
Aqui a história gira em torno de três adolescentes. Leonardo é deficiente visual e tem uma amizade de muito tempo com Giovana, menina muito cuidadosa com o amigo, sempre ajudando Leonardo nos obstáculos que aparecem na vida de um deficiente. A vida de Leonardo começa a mudar quando Gabriel, um garoto muito tímido, aparece. Gabriel é novato no colégio de Leonardo e Giovana e começa a se enturmar com os dois. Dessa nova amizade surge uma paixão de Leonardo por Gabriel, correspondida, e Leonardo começa a viver a descoberta do amor entre dois adolescentes gays, acompanhado pelo ciúme da amiga Giovana.



5 dicas para você não cometer gafes com amigos gays

Disponível na Web

1 – Jamais fale “homossexualismo”. Desde 1993, na sua décima edição, a Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial de Saúde (OMS) deixou de classificar a homossexualidade enquanto doença, por isso o sufixo “ismo” (que nos lembra estado doentio, doença, inflamação) deixou de ser empregado no radical “homossexual” e foi substituído pelo sufixo “dade”  (que nos traz à memória o sentido de qualidade, de estado), criando assim uma palavra mais adequada: “homossexualidade”. 

2 – Fuja do censo comum e não diga “opção sexual”. Você que é heterossexual também não optou por ser heterossexual. A sexualidade faz parte do processo de construção da nossa identidade, não temos a oportunidade de escolher em determinado momento da vida para onde nossos desejos sexuais e afetos serão orientados. Então o correto é “orientação sexual”.  

3 – Cuidado com as piadinhas. Você pode estar contribuindo para que algum  homossexual sinta-se ofendido e deixe de confiar em você. As relações poderão ser mais  francas e respeitosas sem que você reproduza situações que expõe o gay ao ridículo ou desvalorize a sua expressão afetiva e sexual. 

4 – Não seja ingênuo em pensar que somente os afeminados e delicados podem ser homossexuais. Há muitos gays que fogem ao estereótipo da “bichinha”. Por isso,  sem nenhuma intenção, você pode fazer algum comentário ou cobrar uma postura heterossexual de um amigo que é gay e tornar-se muito inconveniente.   

5 – Ao saber da homossexualidade de um amigo, não tenha medo. A amizade não precisa diminuir por causa disso, pelo contrário, é uma ótima oportunidade para estreitar as relações. Não seja bobo achando que esse amigo vai dar em cima de você ou, no caso das mulheres, que ele é homossexual porque não experimentou uma noite prazerosa com alguém como você. Respeite-o e viva bem. 

Por Tiago Duque



domingo, 16 de janeiro de 2011

Meu filho é gay/lésbica, e agora?! 5 maneiras de lidar com filhos gays


1. Não tente diagnosticar a homossexualidade. Seu filho pode estar imitando trejeitos de pessoas com quem convive ou de personagens de novelas. 

2. Tome cuidado para não mostrar pensamentos preconceituosos. Um comentário seu pode traumatizar seu filho e fazer com que ele se afaste de você. 

3. Se perceber que seu filho pode ser homossexual, pense em como essa confirmação vai te atingir. Se o primeiro pensamento for de brigas e lamentações, procure ajuda. 

4. Não vasculhe a vida dele. Vá conversando aos poucos, até ele sentir confiança e se abrir. 

5. Não sinta vergonha. Seu filho espera apoio, compreensão e amor.

O que os pais devem saber sobre a homossexualidade:

O psicólogo Claudio Picazio desmente alguns mitos sobre o desejo por pessoas do mesmo sexo 

. Ser homossexual é uma opção (mentira) 
Não há um único homossexual que faria essa escolha se pudesse. As pessoas sentem o desejo que é natural para elas. 

. A culpa é da educação, do excesso de cuidado ou de rigidez que eles receberam (mentira) 
Desejo sexual não se ensina nem se influencia. O que a família pode determinar são os valores que os filhos vão usar para lidar com o amor e o sexo. 

. Menino sensível e menina agressiva: sinal de homossexualidade (mentira) 
Isso tem mais a ver com os hábitos das pessoas com quem a criança ou o adolescente convivem e que podem estar sendo simplesmente imitados. 

. Homossexuais são promíscuos (mentira) 
Promíscuas são as pessoas que transam muito, sem cuidados, podendo ser hétero ou homossexuais.

Link com a matéria completa: aqui

Clipe da diva Kim Petras, a trans mais jovem (e bela) do mundo



Ah, fala sério, gente! Ela é uma Diva com 'D' maiúsculo.

Você sabe o que é bareback?! Leia e entenda esse perigoso 'fenômeno'

Disponível na Web

Bareback foi um termo criado pelos cowboys dos Estados Unidos, e significa "montar sem sela". Há competições onde os montadores, seja em boi ou em cavalo, o fazem sem o aparato: direto nos pêlos do animal. Vence a disputa aquele que ficar mais tempo em cima do bicho, direto na pele.


No mundo do sexo, os adeptos desta prática não utilizam o preservativo. O fetiche aqui está relacionado ao sexo direto na carne. Na Europa e Estados Unidos, o bareback está amplamente disseminada no meio gay. Pesquisas e levantamentos de mercado  apontam que filmes pornôs, héteros ou gays, nos quais os atores não se protegem, são os mais procurados e vendidos.



Os que não são muito fãs da camisinha gozam de um segundo fetiche, associado ao risco de se contrair AIDS, ou outras DSTs. Em alguns encontros de barebacks, na Europa ou EUA, o perigo excita no ritual de passar adiante o "presente", ou "the gift", no caso o vírus HIV. Conhecidas como festas de conversão, nestas "reuniões", pessoas soropositivas e negativas transam sem preservativo, para assim "presentear" aqueles que ainda não se converteram.



As "Conversion Party" ainda não deram as caras pelo Brasil, pelo menos que se tenha conhecimento. Mas, em um rápido passeio pela internet, você pode encontrar filmes nacionais e comunidades no Orkut, como por exemplo, "Bareback Teen Brasil", voltada para adolescentes, e a oficial do grupo, "Bareback Brasil". Para entender melhor, a reportagem da revista A Capa entrevistou um adepto da prática. Seu nome é Fernando**, 30 anos e enfermeiro. Ele conta que já pratica o bare há muitos anos e que o tesão do barebacker é "sentir pele com pele, sem algo entre você e ele. Eu particularmente broxo só de por a camisinha, pois não se sente nada, é a mesma coisa que transar com um boneco de sex shop", diz.



Gaius Caesar é o organizador da primeira festa bareback que se tem notícia pelo Brasil. No site de divulgação do encontro, há inúmeras fotos com rapazes transando e, claro, sem qualquer tipo de proteção. Gaius diz que sua festa não tem regras. "O único objetivo é fazer com que o prazer flua da melhor maneira. Em meus encontros não coloco regras, as pessoas as criam", afirma. No convite da festa, há um símbolo com um X sobre uma camisinha, indicando a proibição de levar preservativos ao encontro. Ainda sobre a festa, ele explica que a intenção é celebrar a liberdade. "É a liberdade, o encontro com pessoas que pensam da mesma forma, sem qualquer tipo de pudor".



Fernando revela nunca ter participado de festas como as organizadas por Gaius. Diz também que não gosta muito, prefere fazer o encontro a dois. Sobre o risco de contrair doenças com o bareback, ele compara com o ato de se fazer comidas em microondas. "Nunca peguei DST de nenhuma espécie, trabalho na área da saúde e sei o risco que se corre. Não costumo pensar no depois, seria o mesmo que pararmos de comer coisas preparadas em microondas, pelos raios cancerígenos, ou pararmos de usar celular porque causa problema auditivo e também é cancerígeno. Se formos pensar no que não devemos fazer, não faremos nada do que é bom na vida." Sobre os seus encontros, ele diz que sempre acerta a relação sem camisinha antes da transa. "Sempre é pré-combinado. Não tem conversa fiada."



Uma questão de saúde

Para Eduardo Barbosa, diretor adjunto do Programa Nacional DST/AIDS, não há um crescimento do bareback no Brasil. "Acreditamos que o ato ainda está muito restrito à internet". Ao saber sobre a existência de uma festa bareback, Eduardo diz que "a lei garante a liberdade do indivíduo". Também há o seguinte: a partir do momento que a pessoa assume tal comportamento sabendo dos riscos, ela os assume".

Os entrevistados que praticam o bareback alegam a questão da liberdade, de não ficar preso ao medo de se contaminar e, do principal, que é sentir "a carne na carne". Porém, vale alertar, o sexo sem camisinha pode trazer danos irreparáveis a quem gosta de fazê-lo.


* Matéria originalmente publicada na edição #15 da Revista A Capa - Agosto de 2008
** A pedido dos entrevistados, os nomes originais foram alterado

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A recomendação desse blog é: USE SEMPRE, INCONDICIONALMENTE, INVARIAVELMENTE,  CAMISINHA! O Bareback é uma atitude irresponsável e perigosa.

Daniel Lélis

Símbolos LGBT e seus significados

Triângulo Rosa e Negro


Um dos símbolos mais antigos é o Triângulo rosa, o qual foi originalmente utilizado nos campos de concentração Nazista para identificar àqueles homens "acusados" por sua natureza homossexual. Aqueles que fossem judeus e homossexuais (considerados o pior nível de prisioneiros) ao mesmo tempo deviam levar um triângulo rosa com outra cor amarela superposto. Em ambos casos, deviam usar esta insígnia sobre seu peito, costurado em sua roupa. Estima-se que cerca de 220.000 gays e lésbicas morreram junto aos seis milhões de judeus que os Nazistas exterminarão em seus campos da morte durante a Segunda Guerra Mundial, como parte da denominada "solução final" de Hitler .
Por esta razão, a partir de 1970 o triângulo rosa foi utilizado tanto como um símbolo identificatório para recordar as atrocidades sofridas pela comunidade homossexual durante a perseguição Nazista, como para representar a união do movimento homossexual. 







Bandeira Gay


Versão atual da Bandeira Gay.
Gilbert Baker desenhou a bandeira gay em 1978 para a Celebração da Liberdade Homossexual em San Francisco. A bandeira não mostra um arco íris real. O autor inspirou-se em várias fontes como o movimento hippie e o Movimento pelos Direitos Civis nos Estados Unidos. As cores mostram-se em linhas horizontais com a cor vermelha em sua parte superior e o púrpura na inferior. Representa a diversidade da homosexualidade tanto feminina como masculina ao redor do mundo. A banda cor púrpura às vezes substitui-se com uma cor negra para representar a masculinidade ou o orgulho do fetichismo do couro negro.

 O significado das cores da bandeira original segundo Baker,  simbolizam os diferentes aspectos de vida LGBT:
  • Rosado: a sexualidade.
  • Vermelho: a vida.
  • Laranja: a saúde.
  • Amarelo: o sol.
  • Verde: a natureza.
  • Azul: a arte.
  • Índigo: a harmonia.
  • Púrpura: o espírito.

Lambda

O símbolo lambda.
Em 1970, a letra grega lambda (λ) foi seleccionada para simbolizar a campanha de libertação homossexual para a Aliança de Activistas Homossexuais. Quatro anos depois, o Congresso Internacional de Direitos Homossexuais em Edinburgo ,Escócia, elegeu o mesmo símbolo para representar os direitos de lesbianas e gays. Como resultado, o símbolo lambda tem sido reconhecido internacionalmente pelo movimento LGBT em 1974. Utiliza-se de cor lavanda, uma cor que, como o rosado, se associa com a homosexualidade. A letra lambda em física , representa a longitude de onda associada com a energia, portanto utiliza-se para simbolizar a energia do Movimento de Direitos Homossexuais. Diz-se também que significa a união na opressão.
A organização de direitos homossexuais, Lambda Legal, faz uma alusão deste símbolo em seu nome.

Anéis da Liberdade

Conformam-se por seis anéis de alumínio desenhados por David Spada, a cada um com as cores da bandeira gay. Utilizam-se geralmente em colares, pendentes ou llaveros. Recentemente incluiu-se uma alternativa aos anéis, utilizando triângulos em seu lugar.

Símbolos do gênero homo

Os pares de símbolos de género e os conforme à representação feminina são usados como símbolos distintivos de homossexuais masculinos e lesbianas respectivamente. As variações destes símbolos podem-se encontrar tanto na bisexualidade como na transexualidade.





Labrys


O Labrys.

O labrys ou machado de dupla folha, foi um símbolo utilizado pela antiga civilização minoica (às vezes associado com o poder matriarcal) e nas lendas da Grécia antiga foi utilizado por Amazonas escitas. Também se associa com a deusa grega Demetria (Ceres, na mitología romana) e ocasionalmente a deusa grega Artemis (Diana na mitología romana). A religião da civilização minoica centrava-se no poder de uma deusa que se mostrava com o torso nu. Acha-se que foi a protetora das mulheres naquele tempo, e esta deusa se representa com serpentes estendendo desde suas mãos, símbolo da fertilidade e a agricultura, e rodeada por devotas com machados de dupla folha, as quais eram utilizadas para lavrar a terra.
Este símbolo atualmente utiliza-se para representar ao movimento lésbico e feminista por sua força e independência.

Mano Púrpura


Mano Púrpura dos anos 70s.
Em uma noite de Halloween , o 31 de outubro de 1969 , sessenta membros da Frente de Libertação Homossexual (Gay Liberation Front, GLF) e a Sociedade pelos Direitos Individuais (Society for Individual Rights, SIR) marcharam em protesto para o jornal San Francisco Examiner em resposta a uma série de artigos com comentários despectivos para a comunidade LGBT nos bares e clubes gay de San Francisco. O "protesto pacífico" na contramão da política editorial homofóbica resultou tumultuosa e foi chamada posteriormente como "Na sexta-feira da mano púrpura" e "Sexta-feira sangrenta da mano púrpura".
Algumas pessoas reportaram que um balde com tinta foi arrojado desde o teto do edifício. Os protestantes "utilizaram a tinta para escrever "Gay Power" (Poder Homossexual) e outros slogans nas paredes do edifício e estamparon suas mãos cor púrpura sobre toda a área central de San Francisco, o que resultou uma das demonstrações mais visíveis do movimento gay no momento.

Símbolos da bissexualidade

Os triângulos bissexuais foram criados em 1978 por Liz Nania. Representam à bissexualidade e o orgulho bissexual. A origem exata deste símbolo é ambíguo. Faz parte do pensamento popular que a cor rosa representa a homosexualidade (e assim o faz, se está só) enquanto o azul representa heterosexualidade. Juntos formam a cor lavanda, uma mistura de ambas orientações sexuais. É também possível que a cor rosado represente a atração para as mulheres e o azul a atração para os homens, conformando a cor lavanda a atração para ambos.
Em 1998, Michael Page desenhou uma bandeira do orgulho bissexual para representar a dita comunidade. Esta bandeira retangular consiste em uma banda cor magenta acima representando a atração do mesmo sexo; uma banda azul abaixo, representando a atração ao sexo oposto e uma banda mais estreita no centro de cor lavanda escuro representando a atração a ambos sexos.
As luas bissexuais foram criadas para evitar o uso dos triângulos que possuem um passado diretamente unido ao Nazismo.





Símbolos dos transgêneros

Os símbolos populares utilizados para identificar pessoas travestidas, transsexuais e outro tipo de pessoas transgêneros frequentemente consistem em uma modificação do símbolo biológico dos sexos, baixo a autoria de Holly Boswell. Em adição à seta apontando para o extremo superior direito que representa ao homem (símbolo astrológico de Marte ), se adiciona a cruz na parte inferior do círculo representando o símbolo feminino (do símbolo astrológico de Vénus ). Incorpora assim ambos aspectos, tantos masculinos como femininos.
Outro símbolo transgênero é a Bandeira do orgulho transgênero, desenhada por Monica Helms e apresentada pela primeira vez em sociedade em uma marcha do orgulho gay em Phoenix, Arizona no ano 2000. 







Link com o conteúdo completo da reportagem, aqui.

Atenção: como o conteúdo original estava em Português de Portugal, algumas adaptações se fizeram necessárias.