1 – Jamais fale “homossexualismo”. Desde 1993, na sua décima edição, a Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial de Saúde (OMS) deixou de classificar a homossexualidade enquanto doença, por isso o sufixo “ismo” (que nos lembra estado doentio, doença, inflamação) deixou de ser empregado no radical “homossexual” e foi substituído pelo sufixo “dade” (que nos traz à memória o sentido de qualidade, de estado), criando assim uma palavra mais adequada: “homossexualidade”.
2 – Fuja do censo comum e não diga “opção sexual”. Você que é heterossexual também não optou por ser heterossexual. A sexualidade faz parte do processo de construção da nossa identidade, não temos a oportunidade de escolher em determinado momento da vida para onde nossos desejos sexuais e afetos serão orientados. Então o correto é “orientação sexual”.
3 – Cuidado com as piadinhas. Você pode estar contribuindo para que algum homossexual sinta-se ofendido e deixe de confiar em você. As relações poderão ser mais francas e respeitosas sem que você reproduza situações que expõe o gay ao ridículo ou desvalorize a sua expressão afetiva e sexual.
4 – Não seja ingênuo em pensar que somente os afeminados e delicados podem ser homossexuais. Há muitos gays que fogem ao estereótipo da “bichinha”. Por isso, sem nenhuma intenção, você pode fazer algum comentário ou cobrar uma postura heterossexual de um amigo que é gay e tornar-se muito inconveniente.
5 – Ao saber da homossexualidade de um amigo, não tenha medo. A amizade não precisa diminuir por causa disso, pelo contrário, é uma ótima oportunidade para estreitar as relações. Não seja bobo achando que esse amigo vai dar em cima de você ou, no caso das mulheres, que ele é homossexual porque não experimentou uma noite prazerosa com alguém como você. Respeite-o e viva bem.