segunda-feira, 26 de abril de 2010
'O fenômeno Twitter' (por Daniel Lélis)
Você provavelmente já deve ter ouvido falar do twitter (pronuncia-se "tuíter"), a nova sensação da internet. Contudo, a maioria das pessoas, e aqui em Tocantins ainda mais, não sabe como funciona a rede de microblogs. Pensando nisso, e reconhecendo a importância cada vez maior da ferramenta, que a revista Jfashion resolveu dedicar-lhe este artigo, esclarecendo um pouco do que você precisa saber sobre a rede social que mais cresce no país.
Surgido em 2006, o Twitter tem atualmente mais de 11 milhões de cadastrados, dentre celebridades internacionais como Barack Obama, Bill Gates e Al Gore e famosos brasileiros como Luciano Huck (o primeiro a ter 1 milhão de seguidores por aqui), Mano Menezes e Paulo Coelho. As finalidades do microblog são as mais variadas. O twitteiro (nome de quem usa o serviço) pode usá-lo para compartilhar ideias e links, para divulgar produtos e notícias, escrever amenidades, estabelecer conversações e discussões, e por aí vai. O fim a que se destina o microblog é o internauta quem decide. Contudo, terá este direito a somente 140 caracteres por tweet (mensagem), devendo, portanto, sempre que possível, expressar-se com objetividade e clareza.
O Twitter, por enquanto, não tem versão em português brasileiro (o que acontecerá muito em breve), mas nem precisa ser bom em inglês para aprender a usar, uma vez que os termos usados se repetem muito, o que facilita a vida do usuário. Para participar, basta entrar no site www.twitter.com, e se cadastrar. No YouTube, através do endereço http://www.youtube.com/watch?v=O1ae-yV90j0 , você encontra um vídeo explicando passo a passo como criar a sua conta. E no site http://www.twitter-brasil.net/dicionario-do-twitter.htm, você encontra um dicionário feito especialmente para traduzir todas as expressões usadas no microblog.
Uma recente pesquisa, realizada pela agência Bullet, indicou que a maioria (61%) dos usuários do Twitter no Brasil é composta por homens na faixa de 21 a 30 anos, solteiros, dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Na maior parte, pessoas com ensino superior completo e renda mensal compreendida entre R$ 1001 e R$ 5000. Porém, isso tem mudado, uma vez que cada vez mais brasileiros, homens e mulheres, solteiros e casados, de todas as idades e classes sociais, têm aderido à ferramenta.
Em Tocantins, o Twitter ainda é pouco popular, congregando principalmente universitários, políticos e jornalistas. Tudo sugere, contudo, que assim como no restante do país, em breve a ferramenta cairá no gosto da maioria dos internautas do estado. A Jfashion, sempre “antenada” a novidades, não poderia ficar de fora dessa, e já tem o seu perfil (www.twitter.com/revistajfashion) na twittosfera. Quem entrar na onda, portanto, já pode segui-la. Aproveita e já segue o amigo que vos fala: www.twitter.com/dannlelis. Porque twittar é preciso!
Daniel Lélis
Texto publicado originalmente na Jfashion, a revista de sociedade mais badalada de Tocantins.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
'Retrato da (minha) vida real' (por Daniel Lélis)
E de repente...
... percebeu-se que a esperança, mesmo cambaleando, estava viva. Uma pontinha de felicidade, então, voltou a habitar o íntimo atordoado. A sombra que se apoderava dos pensamentos parecia então aos poucos se dissipar. O fim cinza, que parecia já estar escrito, aventurou-se em desaparecer. A felicidade, tão esquecida naqueles dias, enfim, voltou a se traduzir num sorriso sincero.
E se amar é vencer o mundo, por que não vencer o próprio orgulho? Perdoar é para os grandes amores, para as grandes histórias. O perdão é, e não me canso de dizer, a expressão máxima do amor. Perdoar é renovar; é recomeçar. E só o amor que é amor permite o recomeço. Quem perdoa abandona a mágoa pelo caminho e livra-se do peso amargo das lágrimas. Depois do perdão o mundo volta a sorrir. Os olhos voltam a enxergar o futuro que os sonhos tratavam de desenhar antes da crise. A doçura dos bons momentos, os desafios da vida construída a dois, tudo volta a fazer parte daquele vazio que atormentou por dias sombrios o coração que, sem alternativas, pensou que tudo tivesse acabado.
O amor tem mesmo essa força: ao mesmo tempo em que leva os amantes ao erro, dá a eles a oportunidade de se redimir... De traçar uma nova rota. De querer dar um novo sentido àquilo que sempre teve sentido. De querer fortalecer, enriquecer, resgatar o que há de melhor no elo parecia perdido, mas que sempre foi a razão de tudo.
Um amor NUNCA deixa de ser amor. Ele pode até ser contado com menos entusiasmo, mas no fundo, eis que é impossível abrir mão de senti-lo, reverenciá-lo, ouvi-lo. O amor fala aos ouvidos de quem ama mesmo quando quem ama finge não amar mais... O amor grita sua existência, e só o teimoso, ou o desiludido, se convida a não batalhar por aquilo que dele ouve.
Somente quem acredita no amor pode superar os maiores medos, as maiores dores, as maiores controvérsias. Apenas aquele que realmente ama pode fazer do amor a sua maior força, o seu maior poder. Ao amante errante cabe ir atrás, reconhecer a falha e pedir desculpas. Ao outro é obrigação, no tempo certo, de pisar na própria soberba. Deste encontro, surge a convicção de que deve-se começar de novo. Não do início, mas sim de onde parou. A página em que a dúvida, o medo e a precipitação se fizeram presentes, logo será rabiscada. Folhas em branco então surgirão. E de repente, com lapiseiras invisíveis, a história que nunca deixou de ser contada, voltará a se escrita.
Daniel Lélis
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