domingo, 31 de outubro de 2010

Histórico: Dilma será a primeira mulher a comandar o Brasil

A mineira Dilma Vana Rousseff (PT), de 62 anos, será pelos próximos 4 anos a nova presidente do Brasil. Escolhida por mais de 55 milhões de brasileiros, a candidata de Lula será a primeira mulher a comandar o país, dono da oitava maior economia do planeta, tendo a sua disposição mais de R$ 913 bilhões para governar e administrar os problemas do Brasil.
Dilma terá muitos desafios pela frente. Combater a fome, a desigualdade na distribuição de renda, a alta taxa de juros e o déficit habitacional são apenas alguns destes. Reformas, como a política e a tributária, também são temas que fundamentalmente deverão ser discutidos no futuro.
Torço com sinceridade pelo sucesso do Governo Dilma; não porque tenha afeição por esta ou pelo partido que a mesma representa, mas porque reconheço que ao fazê-lo, estou dizendo 'SIM' para um Brasil melhor.


Daniel Lélis


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

'A FÉ DOS HOMOFÓBICOS' - ARTIGO PUBLICADO EM 2008, MAS QUE CONTINUA ATUALÍSSIMO.

Dizem eles que a criminalização da homofobia levará à prisão em massa de pastores e padres, e viveremos todos sob o domínio gay. A história ensina que essa lei será aprovada, e a vida seguirá seu curso regular, sem nada de extraordinário”
Em 1946, quando os negros reivindicaram a inclusão de alguns direitos na Constituição, foi um salseiro. Foram acusados de antidemocráticos e racistas por congressistas e estudantes da UNE. Em 1988, a Constituição promoveu o racismo de contravenção a crime. Ninguém chiou. Na década de 50, quando se discutia o divórcio, teve cardeal dizendo que se devia pegar em armas para combater a proposta. Em 1977, o Congresso aprovou o divórcio. Não houve tiroteio, e a igreja do cardeal nunca mais tocou no assunto. Recordar é viver.
Agora, os evangélicos estão anunciando o apocalipse caso o Senado faça o que a Câmara já fez: aprovar lei punindo a homofobia com prisão. A lei em vigor pune a discriminação por raça, cor, etnia, religião e procedência nacional. A nova acrescenta a punição por discriminação contra homossexuais. Cerca de 1 000 evangélicos tentaram invadir o Senado em protesto. Dizem que a criminalização da homofobia levará à prisão em massa de pastores e padres, e viveremos todos sob o domínio gay. A história ensina que, cedo ou tarde, a lei, ou outra qualquer com objetivo similar, será aprovada, e a vida seguirá seu curso regular sem nada de extraordinário.
Os evangélicos e aliados dizem que proibir a discriminação contra gays fere a liberdade de expressão e religião. Dizem que padres e pastores, na prática de sua crença, não poderão mais criticar a homossexualidade como pecado infecto e, se o fizerem, vão parar no xadrez. É uma interpretação tão grosseira da lei que é difícil crer que seja de boa-fé.
Tal como está, a lei não proíbe a crítica. Proíbe a discriminação. Não pune a opinião. Pune a manifestação do preconceito. Uma coisa é ser contra o casamento gay, por razões de qualquer natureza. Outra coisa é humilhar os gays, apontá-los como filhos do demônio, doentes ou tarados. É tão reacionário quanto uma Ku Klux Klan alegar que a proibição da segregação racial fere sua liberdade de expressão. Querem a liberdade de usar a tecnologia Holerite de cartões perfurados pela IBM?
Alegam que a liberdade religiosa fica limitada porque combater o pecado vira crime. É um duplo equívoco. O primeiro é achar que uma doutrina de crença em forças sobrenaturais autoriza o fiel a discriminar o herege. O segundo é atribuir à lei valor moral. O direito penal não é instrumento para infundir virtudes. É um meio para garantir o convívio minimamente pacífico em sociedade. Matar é crime não porque seja imoral, mas porque a sociedade entendeu que a vida deve ser preservada. Dúvidas? Recorram ao Supremo Tribunal Federal. Na democracia, é assim. Lei não é bíblia de moralidade.
O que essa proposta pretende dar aos gays, e sabe-se lá se terá alguma eficácia, é aquilo a que todo ser humano tem direito: respeito à sua integridade física e moral. Os evangélicos, pelo menos os que foram a Brasília, dão prova de desconhecer que seres humanos não diferem de coisas só porque são um fim em si mesmos. Os seres humanos diferem das coisas porque, além de tudo, têm dignidade. As coisas têm preço.

ARTIGO DE ANDRÉ PETRY, PUBLICADO NA EDIÇÃO 2068 DE VEJA

Link do artigo no site de VEJA: http://veja.abril.com.br/020708/andre_petry.shtml

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Precisando de emprego?! O 'Subway' chega a Araguaina e oferece ótimas oportunidades de trabalho

André Gratão me repassou essa excelente novidade: a chegada da famosa rede de restaurantes SUBWAY a Araguaina.
E o que é melhor: a rede chega a segunda maior cidade de Tocantins oferecendo ótimas oportunidades de emprego. Está precisando de trabalho?! Mora (ou pretende morar) em Araguaina? CONFIRA AS VAGAS EM ABERTO!



ENVIE SEU CURRÍCULO PARA: subway@brasilbem.com.br
MAIS INFORMAÇÕES PELOS TELEFONES: 3215-1677 9235 7057
Seleção prevista para os dias 12, 16 e 17 de novembro de 2010.


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Quer saber há quanto tempo você está no Twitter?!

Olha o que eu achei, pessoal. Uma ferramenta que informa há quanto tempo você está no Twitter. Além disso, você pode fazer um comparativo do período em que você chegou ao microblog com o equivalente dos seus amigos.

O nome da site é 'How Long You Been Tweeting' e pode ser acessado através do link abaixo:

 http://howlonghaveyoubeentweeting.com/

#dica

Daniel Lélis

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Carta aberta da ABGLT as candidaturas de Dilma Roussef e José Serra


.Prezada Dilma e Prezado Serra,

A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, é uma entidade que congrega 237 organizações da sociedade civil em todos Estados do Brasil. Tem como missão a promoção da cidadania e defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a construção de uma democracia sem quaisquer formas de discriminação, afirmando a livre orientação sexual e identidades de gênero.
Assim sendo, nos dirigimos a ambas as candidaturas à Presidência da República para pedir respeito: respeito à democracia, respeito à cidadania de todos e de todas, respeito à diversidade sexual, respeito à pluralidade cultural e religiosa.
Respeito aos direitos humanos e, principalmente, respeito à laicidade do Estado, à separação entre religião e esfera pública, e à garantia da divisão dos Poderes, de tal modo que o Executivo não interfira no Legislativo ou Judiciário, e vice-versa, conforme estabelece o artigo 2º da Constituição Federal: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.”
Nos últimos dias, temos assistido, perplexos, à instrumentalização de sentimentos religiosos e concepções moralistas na disputa eleitoral.
Não é aceitável que o preconceito, o machismo e a homofobia sejam estimulados por discursos de alguns grupos fundamentalistas e ganhem espaço privilegiado em plena campanha presidencial.
O Estado brasileiro é laico. O avanço da democracia brasileira é que tem nos permitido pautar, nos últimos anos, os direitos civis dos homossexuais e combater a homofobia. Também tem nos permitido realizar a promoção da autonomia das mulheres e combater o machismo, entre os demais avanços alcançados. O progresso não pode parar.
Por isso, causa extrema preocupação constatar a tentativa de utilização da fé de milhões de brasileiros e brasileiras para influir no resultado das eleições presidenciais que vivenciamos. Nos últimos dias, ficou clara a inescrupulosa disposição de determinados grupos conservadores da sociedade a disseminar o ódio na política em nome de supostos valores religiosos. Não podemos aceitar esta tentativa de utilização do medo como orientador de nossos processos políticos. Não podemos aceitar que nosso processo eleitoral seja confundido com uma escolha de posicionamentos religiosos de candidatos e eleitores. Não podemos aceitar que estimulem o ódio entre nosso povo.
O que o movimento LGBT e o movimento de mulheres defendem é apenas e tão somente o respeito à democracia, aos direitos civis, à autonomia individual. Queremos ter o direito à igualdade proclamada pela Constituição Federal, queremos ter nossos direitos civis, queremos o reconhecimento dos nossos direitos humanos. Nossa pauta passa, portanto, entre outras questões, pelo imediato reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo e pela criminalização da discriminação e da violência homofóbica.
Cara Dilma e Caro Serra
Por favor, voltem a conduzir o debate para o campo das ideias e do confronto programático, sem ataques pessoais, sem alimentar intrigas e boatos.
Nós da ABGLT sabemos que o núcleo das diferenças entre vocês (e entre PT e PSDB) não está na defesa dos direitos da população LGBT ou na visão de que o aborto é um problema de saúde pública.
Candidato Serra: o senhor, como ministro da saúde, implantou uma política progressista de combate à epidemia do HIV/Aids e normatizou o aborto legal no SUS. Aquele governo federal que o senhor integrou também elaborou os Programas Nacionais de Direitos Humanos I e II, que já contemplavam questões dos direitos humanos das pessoas LGBT. Como prefeito e governador, o senhor criou as Coordenadorias da Diversidade Sexual, esteve na Parada LGBT de São Paulo e apoiou diversas iniciativas em favor da população LGBT.
Candidata Dilma: a senhora ajudou a coordenar o governo que mais fez pela população LGBT, que criou o programa Brasil sem Homofobia, e o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, com diversas ações. A senhora assinou, junto com o presidente Lula, o decreto de Convocação da I Conferência LGBT do mundo. A senhora já disse, inúmeras vezes, que o aborto é uma questão de saúde pública e não uma questão de polícia.
Portanto, candidatos, não maculem suas biografias e trajetórias. Não neguem seu passado de luta contra o obscurantismo.
A ABGLT acredita na democracia, e num país onde caibam todos seus 190 milhões de habitantes e não apenas a parcela que quer impor suas ideias baseadas numa única visão de mundo. Vivemos num país da diversidade e da pluralidade.
É hora de retomar o debate de propostas para políticas de governo e de Estado, que possam contribuir para o avanço da nação brasileira, incluindo a segurança pública, a educação, a saúde, a cultura, o emprego, a distribuição de renda, a economia, o acesso a políticas públicas para todos e todas!
Eleições 2010, segundo turno, em 15 de outubro de 2010.
ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
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Fonte: ABGLT

terça-feira, 12 de outubro de 2010

'Escolhas' (por Daniel Lélis)


Nossas escolhas dizem muito sobre nós. O ato de escolher é, antes de tudo, uma oportunidade de mostrar quem somos; quais as nossas perspectivas; a personalidade que temos. A escolha não é um fim em si mesmo. Trata-se de um caminho rumo a determinado objetivo.
Ou seja, é uma ferramenta de que dispomos para fazer possível aquilo que aspiramos; para ver realizado os nossos desejos e anseios pessoais. Vale dizer, contudo, que a escolha, mesmo a individual, gera efeitos e consequências, que alcançam toda a coletividade. O fato de eu economizar água, por exemplo, além de ser um indicativo de responsabilidade, não beneficia somente a mim, mas a toda a humanidade, que precisa desse bem para sobreviver.

Escolher bem, portanto, é fundamental para o presente e decisivo para o futuro. A escolha (pessoal) de um governante, igualmente, tem reflexos que se alongam no tempo e atingem a todos. O Brasil, como se sabe, vive a expectativa da escolha de um novo presidente. Logo nada mais oportuno para o momento, que falar da importância de tomar a melhor decisão.
Eleger é optar; é escolher o que, segundo nosso entendimento, é melhor. O voto nada mais é que materialização de uma escolha. No dia 31 de outubro, milhões de brasileiros terão a missão de escolher entre dois candidatos, aquele que é o mais preparado para ser o presidente do país nos próximos quatro anos.

Disputam a vaga a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, do PT, e o ex-governador de São Paulo José Serra, do PSDB. É o segundo turno desta que é a maior eleição da história do Brasil. Não é a proposta deste artigo fazer uma análise crítica de nenhum dos dois candidatos. Deixo isso para o eleitor. Proponho aqui tão somente mostrar a importância que tem essa análise para chegar-se a uma conclusão que deverá ser traduzida em voto. Em outras palavras, não é o meu objetivo aqui coroar a proposta deste ou daquele candidato, mas sim explorar a relevância que há de fazer uma leitura apurada e criteriosa de ambas as candidaturas.
Antes de decidir o voto, pare, pense, reflita. Lembre-se que o futuro de toda uma nação está em suas mãos. Analise com cuidado as idéias que estão sendo apresentadas. Busque o passado de cada um dos candidatos; não se esqueça que o que somos hoje é fruto do que fomos ontem. Examine com zelo as propostas de governo de Dilma e Serra. Estude a biografia deles. Não se acomode. Não vote por votar. Não venda, nem troque o seu voto. Vote com ética, responsabilidade e sabedoria. Por fim, se faça as seguintes perguntas: quem tem mais preparo para conduzir o Brasil? Qual dos dois tem mais experiência, fôlego e jogo de cintura para exercer a função? Quem dá maior garantia de manutenção dos princípios democráticos?
No dia de voltar as urnas, escolha a melhor opção. Escolha o bom senso.

Artigo publicado originalmente no Roberta Tum, o mais famoso e influente site de Tocantins.