domingo, 16 de junho de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Um museu para Araguaína
O tocantinense que acessa as redes sociais tem
se deparado, nas últimas semanas, com uma proposta diferente. Lançada no
Facebook, uma campanha, cujo idealizador é o professor Régis
Carvalho, defende a instalação de um Museu na cidade de Araguaína.
Centenas de pessoas tem abraçado a ideia, divulgando-a na internet.
Faria bem para Araguaína ter um espaço
dedicado a preservação de sua memória. Apesar de ser a segunda maior cidade
do estado, a capital do boi gordo, como é conhecida, tem assistido ao longo dos
seus mais de 50 anos, a cultura sempre ser relegada ao grupo das frivolidades.
“Ah, tem coisas mais importantes com que se preocupar”, dizem alguns. Não está
certo. Um povo que não valoriza a própria identidade desperdiça a sua
história.
Araguaína tem mais história para contar
do que julgam muitos araguainenses. De acordo com Régis, entre as muitas
temáticas que poderiam ser exploradas pelo museu, estão: a construção da BR-153
(há um trator que o presidente Juscelino Kubitschek dirigiu durante a
inauguração da rodovia que se encontra abandonado), a Guerrilha do Araguaia (há
muitos vestígios deste conflito regional que poderiam ser expostos e
catalogados), a existência de animais pré-históricos (há evidências de uma
preguiça gigante, que viveu por aqui há cerca de 60 milhões de anos, e de um
tatu gigantesco, que pesava em média 60 kg) e as comunidades locais que fazem parte
da região (quilombolas, ribeirinhas, indígenas, quebradeira de cocos).
Desse modo, o que não falta para o Museu de
Araguaína é material histórico. É só pesquisar, que uma infinidade de objetos,
peças, artefatos e itens será encontrada. Numa cidade onde os principais pontos
turísticos estão depredados (veja o Cristo), onde o dito Espaço Cultural está
falido, onde o cinema fica aquém da demanda e das expectativas, faria bem a
criação de um espaço de afirmação e fortalecimento cultural. Se há viabilidade
para isso, como dizem, são outros quinhentos. Mas eu imagino que sim, tendo em
vista os milhões arrecadados pelo poder público todos os anos com impostos que,
afinal de contas, devem ser revertidos a favor da população, inclusive com
obras que valorizem aquele que é maior patrimônio de um povo: a sua
história.
Gostou do texto? Este é apenas um aperitivo do
que você vai poder conferir na coluna 'Opinando', da Rede
Tocantins de Notícias. Aguardem!!!
sábado, 26 de janeiro de 2013
RECADO
Olá, pessoal! Tenho algumas palavras para dizer-lhes. Bom, não são poucos os desafios que a vida coloca em nosso caminho. Para avançar e progredir, é necessário desafiar, ousar, dedicar-se com afinco a projetos, ideias, sonhos. É o que estou fazendo. Desafiando as dificuldades, ignorando o pessimismo alheio e driblando a desconfiança de quem não acredita, estou desenhando, com o apoio e parceria de Tarcísio e de tantos outros, aquele que vem a ser um dos meus maiores sonhos.
Trata-se da Rede Tocantins de Notícias, a Conecte-se RedeTo, o website regional que lançarei nas próximas semanas. De já, antecipo-lhes: NÃO SEREMOS MAIS UM VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO VIRTUAL LOCAL. A nossa proposta vai muito além disso. A RedeTO será um veículo de comunicação que levará aos tocantinenses informação de qualidade, com agilidade e credibilidade, sem jamais abandonar o senso crítico e o respeito pelo bem comum. Será, garanto, porta-voz dos anseios da comunidade, a ela servindo incondicionalmente. Para fazer a diferença, apostaremos em ferramentas diferenciadas e conteúdo exclusivo. Vocês não perdem por esperar.
Maior desafio da minha carreira profissional, a RedeTO, mesmo antes do lançamento, felizmente, tem recebido centenas de adesões, fruto de um trabalho de divulgação que começou cedo, inclusive com uma modesta promoção. Graças aos amigos, colegas de profissão e pessoas que me acompanham, muitos há muito tempo, nossa propaganda tem ecoado cada vez mais distante, despertando curiosidade e interesse. E É SÓ O COMEÇO, pode acreditar.
Reconhecendo a importância do público para o sucesso desta empreitada, peço-lhes colaboração. Ao curtir a página ou foto promocional, ao adicionar o perfil e, em breve, ao acessar o site, você estará contribuindo para este sonho que é nosso, mas cujos frutos a todos, que amam o Tocantins, servirão. Afinal de contas, o veículo de comunicação, seja ele qual for, existe para servir, para mediar a relação entre povo e poder e para promover a integração. E é com este propósito que trabalharemos incansavelmente. A todos que tem dado aquela força e aos que o farão, os meus sinceros agradecimentos.
AVANTES!!!
Cordialmente,
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
ELA VEM AÍ!
Essa rede vai deixar você ligado!
Aguarde!!!
Projeto de Daniel Lélis e Tarcísio Bruno.
Logomarca assinada por Rodrigo Maia Duarte.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
O primeiro beijo gay de Glee
Olha que
cena mais meiga do seriado Glee.
Vale a pena
ver mil vezes e meia. *____*
Sobre o artigo de Guzzo na VEJA
Neste vídeo
bem humorado, PC Siqueira responde ao texto "Gays, cabra e
espinafre", de J.R. Guzzo, publicado recentemente na revista VEJA. O
artigo fascistóide foi recebido com críticas por todo país.
A ABGLT (Associação
Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) pediu direito de
resposta. O periódico não se manifestou oficialmente a respeito das palavras de
Guzzo, que faz parte, atualmente, do Conselho Editorial da revista.
Devo muito a
VEJA muito do meu senso crítico, mas, sinceramente, fiquei profundamente
ofendido com as palavras do jornalista em questão. A postura vergonhosa deste
profissional deveria ser punida, ao menos disciplinarmente.
A despeito
da comparação de Guzzo, não me considero uma cabra. Porém, me sinto burro por
ter dado credibilidade a VEJA por tanto tempo. Ficam registrados aqui meus
votos de repúdio às palavras de Guzzo e a revista por tê-las publicado.
//Daniel
Lélis
terça-feira, 20 de novembro de 2012
O que tenho a dizer sobre a crise no Giama
Depois de mais de 10 anos atuando
na defesa dos direitos dos homossexuais no Tocantins, o Giama Lgbt (Grupo Ipê
Amarelo pela Livre Orientação Sexual), uma das maiores entidades LGBT do Norte
do Brasil, anunciou a suspensão de suas atividades e o fechamento da sede.
Segundo o presidente da ONG, Reni Cruz, a decisão drástica foi tomada por
vários motivos, mas levou em conta especialmente o fato de a entidade não ter
condições financeiras de se manter. Apesar de aprovado, o dinheiro de alguns
convênios não foi repassado. O líder do grupo falou que estava tirando dinheiro
do próprio bolso para arcar com as despesas do GIAMA, o que é um absurdo.
Entre as principais atividades do
Giama, estão a realização da Parada Gay de Palmas, que em 2012 completou 9
anos. Além disso, a entidade desenvolve uma série de ações voltadas para
combater o preconceito contra os LGBT, como a realização de eventos de
politização e conscientização. Todo este trabalho está ameaçado com a
suspensão. É um retrocesso que envergonha.
Onde está o poder público, que
nada faz para socorrer a entidade quando ela mais precisa? O Governo do Estado
não efetuou o repasse dos recursos que deve ao Giama por dois projetos de um
edital que a ONG venceu há 1 ano e meio. Onde estão os GAYS TOCANTINENSES que
se omitem diante dessa crise? Soube que foram organizados eventos, como
feijoadas, para arrecadar dinheiro para a ONG. Contudo, poucos apareceram por
lá. Fosse uma festa, com apresentação de dançarinos seminus, certamente o
público seria maior. É UMA PENA.
Estamos diante do mais doloroso
golpe já enfrentado pela militância LGBT no Tocantins. Anos de conquistas podem
ficar perdidos caso o trabalho não seja levado adiante. E ONDE ESTÃO OS GAYS E
LÉSBICAS DESTE ESTADO? QUAIS AS SUAS PREOCUPAÇÕES? Será que acham que o máximo
de liberdade que podem ter é poder trepar com quem quiserem na hora que
quiserem? Devemos ao Giama muito da liberdade que temos. Sem a ONG, ficamos sem
representatividade alguma. Damos passos para trás, involuímos. Acho que está
passando da hora de acordarmos, de unirmos forças para NÃO PORMOS A PERDER ANOS
DE LUTAS. O Giama existe PORQUE PRECISAMOS dele. É tempo de pressionar o poder
público para fazer a sua parte. Mas antes disso, DEVEMOS FAZER A NOSSA. Tenho
esperança de que venceremos esta crise e sairemos dela ainda mais fortes.
É isso.
//Daniel Lélis
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