Você vive se equilibrando em cima das mentiras que inventa.
Uma hora parece que nada vai resistir se não a sua própria covardia.
Você grita na esperança de ser ouvido, mas sabe quem é um tolo sem imaginação.
Você se despede sem nunca ter ao menos conhecido o valor de um "adeus" verdadeiro.
E há luz nos seus questionamentos, mas tudo parece tão transparente que não demora e você se enxerga por dentro. Seu espanto não é uma surpresa.
Não queria se distrair. Tudo que você criar poderá ser usado contra você.
Então, relaxe. Não há nada no fim do túnel a não ser a sua própria esperança.
O desgaste daquilo que você chama de "amor" se deve àquilo que você chama todos os dias de "confiança".
A ponte que te leva ao seu próprio mundo pode ser simplesmente mais uma de suas ilusões.
Do que vale a acreditar num novo mundo se nem o seu você consegue consertar.
Faça de conta! Só assim você será feliz! Equilibre-se!
Tudo será melhor se você souber arriscar um "sim". Pois por mais duro que possa ser, você poderá dizer que foi além.
E não queira inventar uma frase nova. Alguém pode simplesmente copiá-la. Quem irá garantir que você não é apenas mais um? Talvez os melhores do mundo. Ah, os amigos! Para quem o "eu amo você" seria mais verdadeiro se não para eles?
Mas a taça está derramando. Corra! Você pode alcançar o sabor daquilo que te emociona!
Você pode ir para onde quizer, mas é melhor saber como voltar.
Você pode falar o que de melhor vier a sua cabeça, mas saiba que um dia você vai perder as estribeiras e qualquer "palavrão" será como uma "palavrinha".
Agora você pode até dizer que não sabe o que fazer, mas não esqueça que muitos saberam como te derrotar.
E aí, qualquer lágrima, qualquer sinal de dor ou lamento, não passará de um momento invisível aos olhos de quem te interessa.
Talvez tudo acabe ali. Ou não.
Aliás, o que seria do "fim" se não houve sempre um novo "começo"?